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Começo meu blog avisando aos desavisados que qlq semelhança é mera coincidência. Sintam-se muito bem-vindos ao meu blog!

terça-feira, 1 de junho de 2010

O olhar

O olhar
Pode ser tudo e nada.
Meu olhar diz o que quero ver!
Seu olhar diz o contrário...
Nossos olhares nunca se cruzaram, de fato.
Do meu olhar só tenho a dizer-lhe que vejo o que meus olhos me dizem.
Do seu olhar, só o silêncio...

Quebro o silêncio.

Um terceiro olhar entra em cena.
O terceiro olho é crítico, traiçoeiro... Irônico!
Não sei o que vê o terceiro olho, nem o que diz ao seu olhar...
O terceiro olhar cruzou com seu olhar.
O que temos é uma cena em que esses olhares se riem, não coadunam com meu olhar...

O que os olhos não veem, não sente o coração, já dizia o dito popular!
Sábio dito: melhor não procurar saber, melhor não ver...
Estava errado o meu olhar pelo ponto de vista do seu olhar!
Não era nada!
O tudo foi instantaneamente desfeito, num piscar de olhos!
Só restaram a dor e a tristeza de um todo construído em cima de um nada absoluto.

Agora nossos olhares se cruzam pela via de mão dupla, como duas paralelas.
Nunca se cruzaram, de fato, nossos olhares.
A não ser quando estamos passando.
Apenas passando...

Um comentário:

  1. Olá, professora.
    Gostei da sutileza do seu terceiro olho, o jogo do ver-não-ver. Lacunas bem sugestivas.
    Grande abraço.

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